República Populista
1945 - 1964
Entre 1945 e 1964, após o fim da ditadura do estado Novo de Getúlio Vargas, houve um período conhecido como República Populista. Este período se caracterizou pelo estado de direito, governos eleitos pelo povo e esperança em um progresso acelerado devido a uma maior integração econômica do país na esfera do capitalismo ocidental. Além de um impulso à industrialização, importantes contribuições culturais afloraram como o Cinema Novo, a Bossa Nova e conquista da Copa do mundo de Futebol. Em fevereiro de 1945, Vargas anuncia uma reforma constitucional aprovando a realização de novas eleições. Apesar de estar fora do pleito, Vargas atua como figura preponderante para que Eurico Gaspar Dutra vencesse as eleições, assumindo a presidência da República em 1946. Ainda em 1945 é criada oficialmente a Organização das nações Unidas – ONU e termina a II Guerra Mundial após o lançamento das bombas atômicas dos Estados Unidos sobre o Japão. Dutra implanta em 1946 a nova Constituição, a qual determina a obrigatoriedade de se cumprir o ensino primário e dá competência à União para legislar sobre as diretrizes e bases da educação nacional. Com isso, volta a figurar na Constituição que “a educação é direito de todos”. No artigo 167 é especificado que o ensino dos diferentes ramos será ministrado pelos poderes públicos permanecendo livre à iniciativa privada. No artigo 169 consta que a União deverá aplicar dez por cento, e os Estados e Municípios vinte por cento da renda resultante dos impostos na manutenção e desenvolvimento da educação. São fundadas a Universidade Federal de Pernambuco e a Pontifícia Universidade Católica em São Paulo. Ainda em 1946 é criado o SENAC – Serviço Nacional do Comércio e fundado o SESI – Serviço Social da Indústria com a finalidade de promover o bem-estar social, o desenvolvimento cultural e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador que atuava nas indústrias, além de sua família e da comunidade na qual estavam