República Populista
O período que vai da queda do Estado Novo (1945) ao Golpe Militar de 1964, foi marcado pelo Populismo, embora tenha havido políticos, como, por exemplo, o presidente Dutra, que viveu no período, mas não foi populista, assim como há políticos que viveram em outra época e foram ou são populistas, como, por exemplo, os ex-presidentes Collor (1990-1992) e Lulla (2003-2011).
“Denomina-se Populismo, à forma de manifestação das insatisfações da massa urbana e, ao mesmo tempo, o seu reconhecimento e manipulação pelo Estado. Do ponto de vista da camada dirigente, o Populismo é, por sua vez, a forma dada ao Estado para dar conta dos anseios populares e, simultaneamente, elaborar mecanismos de seu controle. Esta nova conjuntura é determinada pelo desenvolvimento industrial e urbano que ocorrera nos anos anteriores a1930, mas que, após a Revolução, é ele próprio induzido pela ação do Estado”. (Luís Koshiba e Denise Pereira)
Com a deposição de Vargas e a realização de eleições para a Assembleia Constituinte e para presidente (é eleito o General Eurico Gaspar Dutra, com apoio de Vargas), começa a “redemocratização” do país. Este período será caracterizado pela consolidação do populismo nacionalista, fortalecimento dos partidos políticos de caráter nacional e grande efervescência social. A indústria e, com ela, a urbanização, expande-se rapidamente.
GOVERNO DUTRA (1946-1951)
Constituição de 1946
Com a eleição de um Congresso Constituinte e sob influência direta do liberalismo político e das democracias europeias e americana após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil elaborou um texto constitucional bastante avançado que, entre outras, apresentava as seguintes características: - Preservação do regime republicano, federativo e presidencialista. - Mandato presidencial de cinco anos. - Autonomia para estados e municípios. - Existência de três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. -