Republica nova
No ano de 1985, a chegada de José Sarney na presidência da República marcava o fim do regime militar e o retorno do regime democrático brasileiro. Nesse governo, temos a organização de várias leis novas que deveriam devolver as liberdades e direitos perdidos por milhares de cidadãos brasileiros. Grande parte dessas leis foi registrada na Constituição de 1988, que ainda hoje ocupa o posto de conjunto de leis mais importante do país.
Já nessa época temos a organização de novos partidos políticos. Anteriormente, o governo militar só permitia a existência de dois partidos políticos e ninguém poderia fundar partidos que defendessem ideias que ameaçassem a ordem vigente. Com a Nova República, partidos de várias tendências ideológicas tinham a liberdade de se organizar, realizar manifestações públicas e disputar as futuras eleições.
Essa situação reforçava o retorno para a democracia. Afinal de contas, o regime democrático deve ser responsável por garantir que as diferentes opiniões e propostas tenham direito à manifestação. Desse modo, o cidadão poderia votar e conhecer diferentes tipos de ideais políticos que se organizavam através dos partidos. Ao mesmo tempo, a Nova República também permitiu que os sindicatos, associações de bairro e cooperativas garantissem a livre organização dos cidadãos brasileiros.
Um dos pontos mais discutidos sobre a democracia na Nova República também se concentra no fato de o voto ser obrigatório entre os cidadãos maiores de dezoito anos. Para alguns, essa exigência fere a escolha dos brasileiros em querer ou não participar da escolha dos nossos políticos. Contudo, depois de mais de vinte anos de ditadura, o voto obrigatório talvez seja uma necessidade temporária para que o exercício da cidadania voltasse a integrar o cotidiano dos cidadãos.
Além disso, a Nova República ainda teve de encarar outros desafios para que nos transformássemos em uma democracia real. A concentração de renda, os problemas do sistema educacional, o