reprocessamento endoscopios
De acordo com a classificação de Spaulding os endoscópios são classificados em materiais semi-críticos, pois entram em contato com mucosa não-esteril ou não-intacta, além de seu desenho estrutura, o que requer um reprocessamento adequado, principalmente no que se refere à termossensibilidade. Tais artigos não suportam processos de esterilização a vapor saturado sob pressão, sendo recomendada a desinfecção de alto nível, pelo uso de um agente químico, após cada utilização (1).
Primeiramente, após o uso do endoscópio é necessário realizar uma limpeza preliminar, onde antes de desconectar o endoscópio, o profissional de saúde deve limpar as superfícies externas do tubo de inserção, com compressa macia e detergente enzimático, irrigar os canais de ar/água e aspirar vigorosamente à solução de detergente. Nos endoscópios em que o canal de ar/água é combinado, deve-se posicionar e ativar a válvula de modo a permitir a irrigação do canal.
Durante o transporte para a zona de descontaminação, os endoscópios devem ser contidos de modo a prevenir a exposição dos profissionais de saúde, utentes e ambiente a microrganismos potencialmente infecciosos. Um contentor aberto pode ser suficiente se a sala de reprocessamento for imediatamente adjacente à sala de exames (não deve haver circulação por zonas de utilização comum). Caso haja passagem por zonas comuns, o contentor deve ser fechado e estar identificado.
Na central de desinfecção deve ser realizado o teste de vedação de acordo com as instruções do fabricante e antes de cada ciclo de reprocessamento, a fim de se verificar qualquer dano das superfícies internas e externas do endoscópio.
O endoscópio deve ser completamente imerso em água com detergente enzimático de acordo com as instruções do fabricante. Todas as válvulas e outros componentes removíveis do endoscópio devem ser retirados, imersas na solução enzimática e escovadas. As