REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, RELAÇÕES INTERGRUPAIS E COGNIÇÃO SOCIAL

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, RELAÇÕES INTERGRUPAIS E COGNIÇÃO SOCIAL
Rosa Cabecinhas2
Universidade do Minho – Portugal

Serge Moscovici (Expresso, 25 de Janeiro de 1992)
Em 1993, em uma revisão de literatura, Vala apontou as principais diferenças entre as orientações da cognição social e as orientações na analise das representações sociais; e as mesmas serão citadas abaixo:
Defini-se como um problema nuclear nas representações sociais, os estudos dos conteúdos e da articulação com contextos históricos e configurações culturais; já na cognição social, geralmente não são relevantes, na medida em que se visa a elucidação de processos universais;
No plano da cognição social, os conceitos fundamentais centram-se nos processos internos através dos quais o conhecimento se forma e se transforma. Nas representações sociais, o foco é dado nos processos de interação e de influencia que orientam a construção e a dinâmica do pensamento social.
O plano cognitivo é articulado com os planos avaliativo e emocional nas representações sociais. Na cognição social, os aspectos buscam prescindir das emoções.
Por volta dos anos 90, o modelo dominante na cognição social considerava o individuo como avarento cognitivo, destacando como o ponto crucial o indivíduo conceptualizado enquanto processador de informação de capacidade limitada, lidando assim, em dados momentos, com uma pequena quantidade de informações. Permitindo assim ao individuo, adotar estratégias para simplificar problemas complexos.
Segundo a consideração particular de Vala (1993), a articulação entre conceito de representação social e o conceito de esquema é frutífera. Algumas semelhanças e diferenças são apresentadas entre os dois conceitos.
As atividades cognitiva e simbólica corresponde ao modelo O-S-O-R em ambos os conceitos.
Ambos os esquemas são conceptualizados como estruturas de conhecimento que guiam e facilitam o processamento da informação social.Diferenças podem ser citadas entre os conceitos. No