Representações Sociais do Corpo: Estética e Saúde.
A incessante busca pelo corpo perfeito é um sintoma contemporâneo que aponta para desejos e questões da atualidade. O aumento dessa demanda leva a vários recursos para atingir tal objetivo, mesmo que estatisticamente o resultado traga prejuízos à saúde do sujeito. Um dos mecanismos possíveis para entendimento do psicológico de pessoas que lutam por este padrão de corpo tão idealizado por nossa cultura. Nos tempos atuais, é crescente e incessante a busca por um corpo perfeito, inúmeras são as pessoas que ultrapassam seus limites na tentativa dessa conquista e compram a ideia de obter uma aparência de “modelo” estabelecido pela mídia por meio de um corpo esbelto, magro, que julgam ser mais importante que a manutenção da própria saúde. Na expectativa de atingir resultados bastante satisfatórios e em curto prazo, sem a necessidade de investir muito tempo e esforço físico na modelação do corpo, percebe-se o intenso crescimento na venda de medicamentos para o emagrecimento, o aumento das cirurgias plásticas (sendo a maior demanda de jovens), clínicas de estéticas cada vez mais frequentadas, a realização contínua de dietas rigorosas, muitas vezes prejudiciais à saúde. Estudos mostram que o maior número de jovens com algumas patologias como: anorexia (distorção da imagem corporal: ao olhar no espelho, sempre se vê muito mais gordo do que é), bulimia (transtorno compulsivo alimentar, onde a pessoa força o vômito após as refeições) e amenorreia, provocada por consequência dos outros transtornos (ausência da menstruação); a vigorexia (transtorno no qual as pessoas realizam práticas esportivas de forma continua, excessiva e super valorizada), o fanatismo ( a ponto de exigir constantemente de seu corpo sem importar-se com eventuais contraindicações).
As revistas, as propagadas, a televisão, os desfiles de moda, em geral, a mídia está cada vez mais mostrando um modelo de corpo perfeito e padrão, como nas mulheres,