Representação social
1. Introdução
Pela visão da Psicologia Social, a identidade se constrói pelo aspecto pessoal (características individuais do sujeito) e social, onde o sujeito faz parte de um grupo no qual se configura, valoriza e tem uma significância desta pertença. Segundo Vigotsky, a relação do homem com o mundo, não é direta, mas mediada por meio de ocorrências de outrem com o próprio sujeito.
A representação inclui as práticas de significação e os sistemas simbólicos por meio dos quais os significados são produzidos, posicionando-nos como sujeito. É por meio dos significados produzidos pelas representações que damos sentido à nossa experiência e àquilo que somos. Podemos inclusive sugerir que esses sistemas simbólicos tornam possível aquilo que somos e aquilo no qual podemos nos tornar.
(SILVA, 2000. p. 17)
Conforme esta proposição, o sujeito que interage com seu meio, absorve a cultura e os valores desse meio, e necessariamente a internalização das ocorrências de interações sociais, a partir das atividades mediadas.
CONCEITUAÇÃO DE IDENTIDADE
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”Gênesis,1,27
O conceito de identidade, mesmo que se referindo a uma suposta analogia, identificação, mostra-nos um parâmetro de semelhança, e quando questionamos o fato de criarmos uma identidade devemos nos basear num ou em vários fatores. E uma questão que merece resposta é: Semelhança ou identificação a que?
Quando buscamos definir identidade, calçamo-nos em termos já definidos anteriormente como podemos enumerar os seguintes, já citados por diversos estudiosos, dentre eles Margarida Roque, Francisco Magalhães e Bernardo Marques (.2007.FLUP),