Representação: Mitologica e Científico-Filósofica
Na antiguidade os fenômenos (sociais, culturais ou psicológicos) que não tinham explicação em sua maioria eram explicados pelos mitos. Mitos eram explicações não raciocinais e com inúmeras contradições que foram servindo de respostas para fatos considerados “inexplicáveis” (a não ser que houvesse um mito) por inúmeros anos, também foram definidos como critério de verdade da época. Os indivíduos que acreditavam nos mitos tem como base o tradicionalismo porque o entendimento de mundo desses se dava através da explicação dos mitos onde os deuses explicavam o porquê dos acontecimentos.
A razão não faz parte desse sistema, pois contradiz seus princípios assim como o questionamento, já que estes não são bem aceitos na época os cidadãos temiam a ira dos deuses caso isso ocorresse. Com o tempo a razão e os questionamentos passam a existir com mais frequência até que alguns começam a questionar as explicações não racionais (mitos) com o advento da filosofia.
Representação Científico-Filosófica
Com a desmistificação, a razão passa a tomar seu lugar. Um fator importante para a banalização dos mitos foi o fato dos gregos passarem a viajar e notar que mares e locais que os mitos diziam ser habitados por deuses e monstros na verdade, eram habitados por outros povos humanos. E a percepção que o homem era responsável pela própria existência e não os deuses. Vale ressaltar que essa é a época antropocêntrica onde o homem está voltado para as questões humanas.
Além da filosofia, surge também nessa época a democracia que Abraham Lincoln define como um governo do povo, pelo povo e para o povo. Sendo esta a definição considerada mais próxima do que se conhece como democracia. Com tantas transformações sociais, crescimento da urbanização e a democracia vê-se a necessidade de um novo sistema que acompanhe todo esse desenvolvimento e a representação mitológica não deu conta, e por isso é mais uma justificativa do seu enfraquecimento. Agora o critério da