REPRESENTAÇÃO EM DURKHEIM
A NOÇÃO DE REPRESENTAÇÃO EM DURKHEIM
“(...) As formas elementares de vida religiosa (...) caracteriza-se pela passagem da consciência coletiva para as representações coletivas como conceito-chave da análise sociológica” (p.1). O autor refere-se à fundamentação de uma consciência coletiva, na qual a divisão social do trabalho está diretamente relacionada, para uma análise das representações coletivas e realidade social.
“(...) o autor afirma que a vida coletiva é feita essencialmente de representações” (p.1).
“(...) Este trabalho procura, assim, acompanhar a tentativa de superação da epistemologia filosófica a partir do estudo da fonte da concepção durkheimiana de representação” (p.2).
Assim, a concepção de Durkheim pode ser vista como uma forma de dar continuidade ao pensamento de representação coletiva, “superando” as ideias propostas por Kant.
HIPERESPIRITUALIDADE: AS REPRESENTAÇÕES COLETIVAS
Partindo do princípio de continuidade dos conceitos de Kant, Durkheim pensa a partir da tradição da filosofia crítica.
“(...) Assim, tanto o filósofo como o sociólogo concordam que o conhecimento tenha um problema essencial de fundamentação racional” (p.2).
“(...) Trata-se aqui de mostrar como a dualidade da natureza humana é condição para a viabilidade de uma sociologia das categorias, bem como sua relação com a teoria das representações coletivas” (p.2).
“(...) a chave para a compreensão da origem da dualidade da natureza humana, expressa na imagem do homem como ser dividido entre corpo e alma, cisão constitucional que isola e opõe dois mundos distintos” (p.2)
A dualidade humana é vista como duas “faces” da natureza humana. Uma na qual é o corpo, vista como individualidade, na qual há o egoísmo, sensações as quais deixam o homem submetido aos seus desejos e ilusões. De outro lado, a alma, aquela que é universalizada.
“(...) fundar o dualismo na