Representação do Relevo
A representação da superfície topográfica adotada na Cartografia Convencional pode fazer uso de curvas de nível, pontos cotados, cores hipsométricas e sombreado.
Com este conjunto de elementos gráficos é possível realizar uma representação da superfície topográfica, de forma estática, sobre uma superfície plana como o papel. Por meio de interpretação visual, esta representação permite ao usuário do mapa compreender a forma do relevo, bem como derivar manualmente uma representação de declividades. No entanto, se a tarefa consistir na determinação do volume de uma região, ou na determinação da visibilidade entre dois pontos, ou ainda, de referenciar uma imagem de satélite, a utilização de uma representação do relevo na forma de mapas de curvas de nível não será apropriada, pela morosidade do processo manual comparativamente a um processo baseado em ambiente computacional.
Com
a
introdução
do
computador
na
Cartografia
como
meio
de
armazenamento, processamento e visualização de dados cartográficos, a representação de relevo por meio de curvas de nível deixou de ser a forma definitiva de sua representação. Os modelos digitais de terreno ganharam espaço pela sua maior aplicabilidade por serem mais apropriados para manipulação computacional, e por poder coexistir com arquivos digitais de curvas de nível.
JONES (1997, p. 198) apresenta uma visão geral acerca da representação de superfícies (Fig. 3.1). Em sua abordagem, há uma divisão em representações completas e representações incompletas. Nas representações, completas a superfície é formada por um conjunto de polígonos contíguos que tem um valor associado, ou pode ser representada numa forma implícita, em que funções matemáticas
podem ser
avaliadas na região. Nas representações incompletas dispõe-se de um ou mais conjuntos de amostras discretas de posições pertencentes à superfície. Ou seja, diferentemente das