Representação administrativo 2

EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PROCURADOR CHEFE DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Seu nome, brasileira, solteira, estudante, inscrita no CPF sob nº portadora da carteira de identidade RG... sob nº , residente e domiciliada na Rua, casa, CEP, bairro , vem, com fundamento no art. 14 da Lei 8.429/92, propor a presente representação.

DOS FATOS:
A Universidade de Pelotas está sendo investigada pelo MPF, por um suposto esquema de distribuição de bolsas de pesquisa e suas fundações.
O MPF abriu uma investigação e descobriu que as bolsas de estudo que deveriam ter sido divulgadas para todos, eram distribuídas entre poucos, e os favorecidos eram pessoas próximas ao reitor Mauro Del Pino.
Os suspeitos era um servidor de limpeza que recebeu 12 mil para um estudo sobre vitivinicultura, um doutorando em educação que ganhou dinheiro da universidade para fazer 180 palestras em 120 dias e um médico que recebe em bolsas e salário, um valor superior de um ministro do Supremo Tribunal Federal.
O presidente das fundações era bolsista dessas instituições e recebia muito mais do que um bolsista de doutorado recebe, outra situação foi as diárias feita por Facchini neste ano, que gastou 8 mil com 40 diárias no hotel Praizmar, em Natal (RN), que fica localizado na melhor cidade, perto de bares e da praia. Receber bolsas não é ilegal, mas é preciso que o favorecido tenha no mínimo um conhecimento com o assunto a ser estudado.

DAS PROVAS:

A investigação constatou que em alguns casos não foi cumprida a proporcionalidade, as bolsas de estudo, que deveriam ter sido divulgadas para todos na universidade, eram simplesmente distribuídas entre poucos, sem qualquer publicidade. Os favorecidos eram pessoas próximas ao reitor Mauro Del Pino, e o pesquisador com pós-doutorado em Harvard, Luiz Augusto Facchini. Apesar de não ter cargo comissionado, a remuneração que recebia somada ao salário, resultava em um valor superior aos ganhos de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O valor