representaçoes sociais
Refere ainda que devido ao sucesso registado pelos sujeitos nas suas capacidades sociais, interação entre pares e integração no grupo experimental criado, os alunos ganharam mais apetências a nível escolar, e melhoraram o seu aproveitamento escolar. O que nos leva a concluir que o grupo experimental teve um grande impacto nos sujeitos. Como podemos constatar pela leitura e pelo excerto do relatório de estágio de Renata Paula Silva Monteiro (cap. II – 1, pág, 34): “Numa sociedade em que urge a necessidade da tomada de consciência da importância do outro no nosso próprio desenvolvimento e aprendizagem, “a escola deve assumir a responsabilidade de ensinar as competências sociais e proporcionar ocasiões de interacção entre pares” (…) pois “sermos capazes de aprender a relacionarmo-nos e a cooperar com os outros, aparece cada vez mais como uma das dimensões axiais numa sociedade multirracial e multicultural, que oferece o mesmo estatuto a ambos os géneros”. No seu relatório podemos ainda visualizar a importância da aprendizagem cooperativa (cap. II – 1, pág. 36): “Vygotsky, por exemplo, “concebia a Escola como um cenário social, organizado especificamente para modificar o pensamento, acreditando que a educação formal desempenhava um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo dos alunos, porque predispunha para novos modos de pensamento” (Fontes & Freixo, 2004, p. 9) e “embora tenha conhecido os primeiros trabalhos de Piaget, seguiu uma orientação diferente, criticando- o em alguns aspectos, nomeadamente por este não valorizar, tanto quanto ele próprio, a importância que o meio social tem na aprendizagem” (idem, p. 14). Vygotsky via o desenvolvimento como o resultado de “um processo histórico-social e cultural, onde a