represa do guarapiranga historico
“A Guarapiranga abastece 20% da região metropolitana. São 14 metros cúbicos por segundo que são distribuídos para população da região sul e sudeste de São Paulo, de Embu, Taboão da Serra e Cotia”, explicou Hélio Luiz Castro, superintendente da unidade de produção de água da Sabesp.
Billings e Guarapiranga está contaminado com metais pesados como chumbo, cobre, níquel e zinco. De acordo com os especialistas, esta contaminação compromete a qualidade da água e pode pôr em risco a saúde da população, já que as águas das duas represas abastecem boa parte da cidade de São Paulo. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) nega a informação de risco à saúde e diz que monitora a concentração dos metais pesados presentes nos mananciais.
O estudo atribui a contaminação ao esgoto, que é despejado de forma irregular por casas. O ambientalista Silvano da Silva, no entanto, culpa as indústrias. De acordo com o ambientalista, que desenvolve um projeto na Guarapiranga, alumínio, chumbo e metais não são gerados por esgoto doméstico. Ele afirma que grande parte do esgoto coletado pela Sabesp não é tratado e questiona a diferença de esgoto clandestino e coletado, se ambos são jogados na represa sem nenhum tratamento.
Outro problema que vem assolando a Guarapiranga é a proliferação descontrolada das macrófitas (plantas aquáticas flutuantes) que causam mau cheiro, interferem na fauna local e tornam mais propícios os acidentes náuticos. A propagação dessas plantas se deve principalmente ao fato de esgotos in natura serem lançados na represa, o que remete à questão da ocupação irregular do entorno. A Billings,