Represa Billings
Bacias Hidrográficas
Represa Billings – Problemática gerada pelo despejo do Esgoto e
Resíduos industriais
São Vicente
2013
INTRODUÇÃO
Atualmente a administração dos recursos hídricos tem se mostrado um dos aspectos mais importantes da relação sociedade/natureza, isso por que houve um intenso processo de urbanização nos últimos quarenta anos. O Brasil possuí 12% da água potável existente no planeta, porém em algumas regiões como o estado de São Paulo a situação começa a ficar crítica pela falta de equilíbrio entre disponibilidade e demanda (Carmo &
Tagnin, 2001). Um dos maiores mananciais do estado de São Paulo,
Represa Billings, está localizada no setor sul da região metropolitana do estado e apesar de ser uma área legalmente protegida desde a década de
1970 sofre com a expansão urbana e formação de loteamentos clandestinos (Yuhara et al, 2007).
O reservatório Billings é um exemplo da degradação da qualidade de água nos centros urbanos, pois sofre problemas ambientais sérios como o desmatamento de áreas verdes e o lançamento de esgoto devido a ocupação irregular de seu entorno prejudicando assim a demanda de água do manancial (Silva et al, 2007). A represa encontra-se muito poluída pelos esgotos de São Paulo o que obriga a administração pública a realizar um tratamento caro, porém indispensável para atenuar a contaminação
(Beiguelman, 2004). A poluição da represa já atingi até cidades da baixada
Santista devido a descarga de seu conteúdo nos estuário de Santos-São
Vicente (Hortellani et al, 2008).
A represa abrange os municípios de Ribeirão Pires, Rio Grande da
Serra, Diadema, Santo André, São Bernardo do Campo e São Paulo nesta ultima a ocupação da represa é intensa onde a área urbanizada se estende até as margens da represa (Soares, 2003). Os impactos sócio-ambientais gerados por esse aumento populacional desordenado são muitos, incluindo a poluição hídrica gerada pelos esgotos domésticos que é reforçada pela