REPERCUSSÃO SISTÊMICA E TERAPÊUTICA UTILIZADA EM
Rev. Saúde Públ. Santa Cat., Florianópolis, v. 6, n. 4, p. 81-90, out./dez. 2013.
REPERCUSSÃO SISTÊMICA E TERAPÊUTICA UTILIZADA EM
PACIENTES HOSPITALIZADOS COM DOENÇA PULMONAR
OBSTRUTIVA CRÔNICA
Márcia Cardinalle C. Viana1
Andréa Stopiglia Guedes Braide2
Dandara do Vale Lopes Machado3
Christiane Luck Macieira4
José Walter Correia5
RESUMO
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica tem como característica principal a limitação ao fluxo aéreo, não sendo totalmente reversível, mas podendo ser prevenida e tratada. As repercussões sistêmicas da doença podem levar a internação hospitalar por consequências de características próprias da doença e inflamação nas vias aéreas. A pesquisa objetiva conhecer as principais repercussões sistêmicas e a terapêutica utilizada em pacientes, com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, internados em uma unidade hospitalar. Trata-se de um estudo prospectivo, quantitativo e documental, realizado em um
Hospital Público de referência na assistência a patologias cardiopulmonares, composto por pacientes de ambos os sexos internados com diagnóstico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica confirmado no prontuário. As variáveis analisadas estiveram relacionadas à história clínica (etilismo, tabagismo, doenças associadas), as repercussões sistêmicas (fraqueza muscular, perda de peso e retenção CO2), as complicações clínicas (desconforto e infecção respiratória), a terapêutica clínica (oxigenoterapia, ventilação não invasiva e ventilação mecânica) e terapêutica fisioterápica. Utilizou-se a estatística descritiva. Foram coletados dados de 31 prontuários de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva
Crônica, 21(68%) do sexo feminino e 10(32%) do sexo masculino com média de idade de 66,5 anos.
As repercussões sistêmicas mais presentes foram: retenção de CO2 19(61%), fraqueza muscular
13(42%) e perda de peso 12(39%). No que se refere à terapêutica clínica, farmacológica e fisioterápica foram utilizados: oxigenoterapia 30(97%),