Repensando A Escola E A Sociedade
No texto “Quando a escola é de vidro” a autora mostra que no modelo tradicional de ensino não há liberdade para questionamentos. E caso ocorra essa situação, o aluno é visto pelo professor como um mau exemplo para os outros alunos. A disciplina é rígida e com um grande número de regras a serem seguidas e ao menor sinal de transgressão dessas regras, os alunos são punidos severamente.A escola tradicional não leva em conta as diferenças dos seus alunos, sustentando a ideia de que todos são iguais. É fato que essa igualdade esconde a desigualdade real. Cada um aprende de um jeito e em tempos distintos. Mas é muito mais prático para o professor manter essa "igualdade" e a não formação de alunos críticos, pois se eles se moldam de uma mesma forma, a tendência é dar menos trabalho a ele. Já o segundo texto nos leva a refletir sobre questões já tão debatidas, mas ainda atuais, em busca de mudanças: a importância da contribuição da educação informal dos pais para a transformação da criança para a vida. A proposta de educação das escolas e dos professores, no modelo de formatação, com o foco apenas para o mercado de trabalho (formar profissionais rapidamente); a insistência dos professores em praticar um ensino conteudista, descon-textualizado, sem significado para a criança e sua vida, mas que garante a profissionalização; e, por fim, o processo de alienação da criança-aluno em adulto-profissional com sucesso, mas infeliz, por ter tido seus sonhos e desejos tolhidos, reprimidos, sem respostas e sem realização.
A.Qual o significado dos vidros na história de Ruth Rocha, que metáfora é essa? Significa o quanto a escola tradicional se centra na figura do professor, sendo ele o transmissor do ensinamento. Ao aluno somente é permitido receber esse ensinamento, sem estímulo para sua formação crítica e questionadora.
B.Por que na história de Rubens Alves um menino de carne e osso à medida que estuda na escola vira outra coisa? Por que