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Ministério da Ciência e Tecnologia
Coordenação de Processos Minerais – COPM
ENSAIOS DE SEDIMENTAÇÃO
Silvia Cristina Alves França
Tecnologista III CETEM/MCT
Rui de Góes Casqueira
Professor da UFRRJ
Rio de Janeiro
Novembro/2007
CT2007-073-00
Comunicação Técnica elaborada para o Livro Tratamento de Minérios: Práticas Laboratoriais
Parte VI – Desaguamento
Capítulo 23 – pág. 393
PARTE VI DESAGUAMENTO
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CAPÍTULO 23 – ENSAIOS DE SEDIMENTAÇÃO
Silvia Cristina Alves França
Engenheira Química/UFS, Mestre e Doutora em
Engenharia Química/COPPE-UFRJ
Tecnologista III do CETEM/MCT
Rui de Góes Casqueira
Engenheiro Químico/UFRRJ, Mestre em
Engenharia de Materiais/UFSCar e Doutor em
Engenharia Metalúrgica/PUC-Rio
Professor da UFRRJ
Tratamento de Minérios: Práticas Laboratoriais – CETEM/MCT
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1. INTRODUÇÃO
A sedimentação é um dos processos de separação sólido-líquido baseado na força gravitacional. De baixo custo e simplicidade operacional, baseia-se na diferença entre as densidades dos constituintes sólidos ou em outras propriedades, como diâmetro de partículas, para promover a separação seqüencial de sólidos ou das fases sólida e líquida.
O estudo da sedimentação com cunho científico iniciou-se no começo do século XX, em 1912 com Mishler, que calculava a área da seção transversal de um sedimentador, baseando-se na suposição de igualdade entre as velocidades de sedimentação e de líquido ascendente. Com base nessa premissa, diversos pesquisadores desenvolveram novos estudos para obter maior conhecimento do mecanismo do processo de sedimentação, bem como para elaborar procedimentos de projeto de sedimentadores (França, 1996).
A vasta utilização industrial dos sedimentadores promove um crescente interesse em se entender o dimensionamento e da operação desses equipamentos, com a finalidade de melhorar o seu desempenho no atendimento às suas diferentes