Rendimentos de Escala
Ao estudar a teoria da produção devemos entender o que é escala de produção. Esta nada mais é que o ritmo de variação da produção, respeitada certa proporção de combinação entre os fatores.
Rendimentos de escala é o nome dado ao resultado relativo a produtos finais obtidos por meio da variação da utilização dos fatores de produção.
De acordo com a resposta da quantidade produzida a uma variação da quantidade utilizada de fatores, é possível identificar três tipos de rendimentos de escala: crescentes, constantes e decrescentes.
Os rendimentos crescentes de escala ocorrem quando a variação na quantidade do produto total é mais do que proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Por exemplo, aumentando-se a utilização dos fatores em 10%, o produto cresce 20%.
Os rendimentos constantes de escala ocorrem quando a variação do produto total é proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Por exemplo, aumentando-se a utilização dos fatores em 10%, o produto também aumenta em 10%.
Essa fase é posterior à ocorrência de rendimentos crescentes de escala. Os economistas consideram-na como fase de breve duração.
Por último, os rendimentos decrescentes de escala ocorrem quando a variação do produto é menos do que proporcional à variação na utilização dos fatores. Por exemplo, aumenta-se a utilização dos fatores em 10% e o produto cresce em 5%.
Após os rendimentos constantes (que não duram indefinidamente), a firma passa a operar com rendimentos decrescentes de escala.
É possível representar graficamente os três tipos de rendimentos de escala. Para isso deve ser admitido que a distância entre as isoquantas represente a escala de produção e identifique o comportamento dos rendimentos marginais de escala. Nessas condições, quando, respeitadas as escalas, as isoquantas deslocam-se para a direita, revelando aumento do nível de produção, e a distância entre elas diminui, tem-se a visualização gráfica