Renascimento

Renascimento Italiano

A Itália no século xv não era uma unidade social, nem cultural, embora todo o conceito de Itália existisse.
Sua geografia encorajava os italianos se dedicar ao comercio e à industria mais atenção que seus vizinhos.A Itália com um terreno com um quinto Montanhoso e outros três quintos acidentados, desestimulava a agricultura, assim utilizando o seu fácil acesso ao mar permitiram que seus comerciantes se transformassem em intermediários entre Oriente e Ocidente.
Não é de se surpreender, que as cidades Italianas como Genova, Veneza, Florença, tenham um papel de liderança na revolução comercial do século XIII e em cerca de 23 cidades do norte da Itália tivessem uma população de 20 mil ou mais habitantes cada uma.
Uma população urbana relativamente numerosa e um alto grau de autonomia que se permitia que um homem leigo educado assumisse uma excepcional importância.
A maioria da população italiana era de camponeses, vivendo em pobreza e intocados pelo renascimento.
Um grande historiador Jacbo Burckhardt colocou o Renascimento como uma cultura moderna criada por uma sociedade moderna. Hoje, ela parece bastante arcaica. desde 1860, a tradição clássica definhou, a tradição da arte representativa foi quebrada, e as sociedades rurais tornaram-se urbanas. A Itália do Renascimento parece hoje “subdesenvolvida”, no sentido de que a maioria da população trabalhava na terra, muitos eram analfabetos e todos dependiam muito da representação animadas de poder,. Essa perspectiva torna as inovações culturais de período ainda mais notáveis.
Por “Cultura” entendo atitudes e valores essenciais e suas expressões ou manifestações em textos, artefatos e apresentações dramáticas.
Quanto a “sociedade”, o termo é uma abreviação da estrutura econômica, social e política, uma estrutura invisível que se revela no padrão das relações sociais característica de um determinado lugar e momento.
A Itália do Renascimento se olharmos apenas para as intenções consciente