Renascimento
Sabrina Sales Araujo
Licenciatura em História- Estácio Uniradial.
É difícil estabelecer o primeiro fator que desencadeou a queda do feudalismo e mensurar em quais dos seus aspectos a crise fora mais efetiva, devido a uma linha tênue existente entre os fatos, mas pode-se dizer que um fator foi precursor dos seguintes, como se existisse um sentido nas mudanças ocorridas, causador de um efeito cascata que trouxe o declínio e o desaparecimento das bases feudais.
Podemos começar a análise da transferência do modelo feudal para o renascimento pela crise promovida pelas próprias condições e limitações do sistema, que sofria as consequências de seu ápice na Idade Média Central. Com o aumento de tecnologias agrícolas, aumento populacional e as vendas de excedentes (pré-capitalismo) seu declínio se dava na inadequação de produção e consumo, fazendo com que os senhores explorassem ainda mais seus servos, expulsando-os, marginalizando-os e causando confrontos.
A igreja encontrou uma forma de unir o útil ao agradável, mandando o excedente populacional marginalizado em busca de novas terras para a igreja nas cruzadas.
Nesse cenário a Guerra Dos Cem Anos veio a calhar, e junto à peste negra, trazida por ela mesma e pelas cruzadas, a Europa ia sendo dizimada, tanto demograficamente quanto economicamente, pois sua população e terras estavam sendo devastadas, afetando a produção.
O contato dos cruzados com os povos do oriente lhes trouxeram diferentes realidades de vida em todos os âmbitos: religioso, econômico, cultural, etc.; fazendo-os voltarem cheios de esperança, principalmente no que concerne ao comércio (economia) e também as suas novas perspectivas culturais-intelectuais que se espalharam durante o renascimento e marcaram a queda do poderio religioso da igreja católica, mas não o seu fim como influência naquela sociedade.
Essa esperança reabriu as rotas comerciais abandonadas no fim