Renascimento
O Renascimento, movimento artístico, científico e literário que floresceu na Europa entre o período corresponde à Baixa Idade Média e início da Idade Moderna (século XIV ao XVI, mas especificamente entre 1300 e 1650). Os humanistas valorizavam os temas em torno do homem e a busca de conhecimentos e inspiração nas obras da antiguidade clássica. Os artistas, inspirando-se uma vez mais no legado clássico grego, buscavam as dimensões ideais da figura humana e a representação fiel da realidade. Embora grandes admiradores da cultura clássica, os artistas e intelectuais do Renascimento, adquirindo maior confiança na sua própria capacidade, não se limitaram a imitar os modelos antigos, passaram a buscar inspiração na natureza que os cercava.
Movimento cujo berço foi a Itália, o renascimento teve em Florença e Roma seus dois centros mais importantes.
No século XIII, o gótico começa a dar lugar para uma arte que resgata a escala humana. São as primeiras manifestações do que, mais tarde, se chamaria Renascimento. A principal característica dessa mudança é o surgimento da ilusão de profundidade nas obras.
No século XV, se desenvolve uma pintura impessoal e solene, misturando figuras geométricas e cores intensas, concebe a perspectiva, artifício geométrico que cria a ilusão de tridimensionalidade numa superfície plana. Na Bélgica e Holanda, nesse período, surgem os representantes do renascimento flamengo, que desenvolvem a pintura a óleo.
Em Veneza, no século XVI começa a última fase do Renascimento. Os artistas abandonam a prioridade da forma sobre a cor e a perspectiva rigorosa. Na Espanha, El Greco alonga as figuras, usa cores mais expressivas e contrastes dramáticos de luz e sombra. Na Holanda, Pieter Bruegel cria uma rica pintura narrativa, documentando costumes de época. Na Alemanha, surge uma pintura mais clássica, próxima do renascimento romano-florentino.
Principais artistas
O Renascimento modificou as formas de produção das artes. Na Idade