Renascimento

O Renascimento começou na Itália no final do século XIV e se difundiu por toda Europa, influenciando a música, as artes e até mesmo a literatura. O nome representa o renascer do homem e das artes depois da “repressão” da Idade Média, também conhecida como Idade das Trevas - época em que várias formas de arte foram punidas, dentre elas livros, pinturas e esculturas que valorizavam o ser humano. O Renascimento marca o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna, marca a transição do sistema feudal para o capitalismo, através do mercantilismo – sistema de trocas, compra e venda. A origem nobre como base de prestígio foi substituída pelo esforço e trabalho, ou seja, antes – na idade média – o que determinava a classe social era a origem nobre, se o indivíduo vinha de uma família nobre ou não, mas com a queda do feudalismo isso mudou, os bens que o indivíduo ia adquirindo com seu trabalho determinavam a classe social. Com isso, surgiram os burgos, cidades, que foram crescendo a medida que os comerciantes, os burgueses, enriqueciam.

Literatura: Dentre as características que marcaram esse período podemos citar a retomada de modelos da Antiguidade Clássica, dos valores greco-romanos, que foram deixados de lado durante a Idade Média. A renascença foi o período em que a razão era usada como parametro para analisar a realidade, interpretar o mundo. E além da valorização da cultura antiga, também houve a valorização do ser humano, ou seja, o antropocentrismo – que se opunha ao teocentrismo medieval.

A palavra “Renascimento” foi usada para definir esse período histórico (que vai de tal a tal) em 1550 pelo italiano Giorgio Vasari, em um livro sobre artistas plásticos da época, intitulado “Vida dos mais excelentes pintores, escultores e arquitetos italianos, desde Cimabue até a nossa época”. Vasari ainda distinguiu três fases do que ele chamada de “Renascimento”: o Trecento, primeira fase que corresponde de 1200 até aprox 1400, destacando o pintor