Renascimento
Em 1543, o planisfério de Copérnico abalou o conhecimento do universo. Em sua obra, o monge polonês que se dedicava à astronomia afirmou que o sol era o centro do universo, em torno do qual giravam os planetas, como a terra. Foi uma revolução científica e cultural.
O Renascimento nos séculos XV – XVI significa uma ruptura com a forma de interpretar o mundo, típica da época medieval. O novo homem burguês, urbanizado, queria transformar o mundo sob novos valores, buscando inspiração, mas não imitação na antiguidade clássica, quando o homem era a medida de todas as coisas, o centro do universo e das transformações. A cultura medieval passou a merecer desprezo, identificada como a idade das trevas, em que os homem nascia para servir a Deus e aos senhores feudais. A cultura tornou-se influência fundamental para o espírito empreendedor da burguesia. Surgiram outras concepções cientificas como a teoria heliocêntrica de Copérnico. Passagens bíblicas foram contestadas e uma nova astronomia desligada da religião, proposta. A medicina desenvolveu-se por meio de pesquisas como a do espanhol Servet sobre circulação do sangue.
O estudo da anatomia obteve atenção: Um cadáver já não inspirava terror religioso nos médicos renascentistas. A arte também ganhou caráter quase profano, mesmo quando retratava divindades. Os artistas adotaram princípios matemáticos e geométricos na representação de perspectivas. As pessoas incorporaram a técnica na vida. O relógio, por exemplo, ajudou a alterar a concepção de tempo. Para o homem da era moderna, começou a valer a frase time is Money.
O racionalismo e a intensa preocupação em relação à natureza e os seus fenômenos conduziram à pesquisa cientifica, baseada no principio do empirismo (Experiência).
Em Veneza, cidade livre desde a baixa idade media, a escola de Pádua abrigava ilustres intelectuais do período renascentista, como Pietro Pomponazzi, Galileu Galiléu e Copérnico.
Características do Renascimento