renascimento urbanismo
A Região da Toscana
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Urbanismo
Não existe uma cidade renascentista. Existem cidades medievais (Siena) e cidades barrocas (Roma). O Renascimento é mais do que a simples retomada de valores clássicos.
É um amplo e complexo processo de transformação cultural, social e religioso que se dá na Europa na formação de uma cultura humanista nos séculos XV e XVI.
As cidades dos séculos XIII e XIV são centros ativos de artesãos e mercadores, densos núcleos de habitações e oficinas. Não tendo papel político importante, seu aparato militar resume-se ao círculo das fortificações.
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Urbanismo
No fim do século XVI, seu aspecto é outro. A cidade é um ativo núcleo de forças em contraste. A cidade é um núcleo de força em um sistema mais amplo e de um jogo de interesses mais complexo. Há um poder real (famílias) acima de um poder municipal.
À cisão da burguesia corresponde uma nova hierarquia entre artesãos das atividades mecânicas (manuais) e liberais (princípios filosóficos e conhecimento histórico).
Entre estes, os artistas, que passam a ter convívio na corte. Os mais cultos, mais influentes e mais respeitados são os arquitetos. Participam das definições do poder na cidade. Participam de projetos que expressam as determinações do príncipe na concepção a partir do estudo sistemático do artista.
Neste período surgem os primeiros tratados de arquitetura.
Retomam-se os valores de Vitrúvio e surgem as primeiras concepções do urbanismo.
Luciano Laureana
Palazzo Ducale (Urbino: 1450)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Urbanismo – O Traçado das Cidades
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Bernardo Rosselini – Pienza (Catedral e entorno: 1459-62)
Bernardo Rosselini
Catedral de Santa Maria Assunta (Pienza: séc. 1459 - 62)
O Renascimento (séc. XV e XVI)
Il Campo - Siena
A rigor, não existe uma história da arquitetura isolada da história da