Renascimento agrícola
Ao ultrapassarmos a primeira metade dos anos de 1700, observamos que essa situação se modificou a partir do esgotamento das regiões mineradoras e a diversificação das atividades agropecuárias no interior da colônia. Paralelamente, devemos também salientar que a elevação da população europeia e o desenvolvimento da chamada Revolução Industrial foram fatores de ordem externa que contribuíram no desenrolar do chamado “renascimento agrícola”.
Na região norte do Brasil, as plantações de algodão cresceram em atendimento à demanda das indústrias têxteis do Velho Mundo e a própria substituição do linho pelo algodão na preparação de roupas. No Maranhão, a presença da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e do Maranhão foi de grande estímulo para que as plantações se espalhassem e logo atingissem outros territórios situados no Pará, no Paraná e em Goiás.
Já o açúcar brasileiro, veio se recuperando a partir do momento em que várias insurreições de escravos desestabilizaram a produção antilhana. Antigos focos de produção, como a Bahia e o Pernambuco, recuperaram-se graças a essa nova situação no mercado internacional. Ao mesmo tempo, terras localizadas na capitania de São Paulo também aproveitaram desse mesmo impulso e logo se tornaram o mais importante espaço açucareiro no Brasil.
Outros produtos também aproveitaram desse mesmo momento, mas não tiveram a mesma relevância com o passar do tempo. Plantações de arroz apareceram no Maranhão e o anil despontou no Rio de Janeiro, sendo depois substituído pela concorrência