Renan calheiros
A vocação política de Renan Calheiros, nascido em Murici (AL), em 1955, começou com o movimento estudantil, nos anos 70, quando se elegeu presidente do Diretório Acadêmico da área de Ciências Humanas e Social da Universidade Federal da Alagoas. Filiou-se ao MDB, de oposição ao regime militar.
Ainda estudante de direito, em 1978, elegeu-se deputado estadual pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido que fazia oposição ao regime militar. Dois anos depois, tornou-se líder da bancada na Assembleia Legislativa de Alagoas. Renan filia-se ao PMDB e, agora bacharel em Direito, elege-se deputado federal em 1982.
Em 1984, chega a vice-líder do partido. Votou contra todas as propostas que representassem arrocho salarial e apoiou o projeto de lei que proibia a demissão imotivada. Ajudou a eleger Tancredo Neves, que não pôde assumir, cedendo lugar ao seu vice, José Sarney.
Em 1985, foi eleito para a presidência regional do PMDB, candidatou-se novamente e foi reeleito deputado federal com a maior votação do PMDB e a segunda maior do estado de Alagoas, obtendo um total de 54.888 votos.
Em 1986 é reeleito para deputado federal com a maior votação do estado. Assume a Presidência do PMDB alagoano, elege-se deputado federal. Trabalhou pela regulamentação do direito de greve e em defesa das garantias sociais que hoje estão asseguradas na Constituição Federal. Autor da proposta facultando o voto aos 16 anos, Renan se destacou ainda em defesa da reformar agrária.
Em 1988, torna-se titular da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, tornou-se um dos fundadores do PSDB. Deixou o PSDB em 1989 para se filiar ao PRN e ser assessor pessoal da candidatura de Fernando Collor à presidência da República.
Em 1990, foi Líder do Governo na Câmara dos Deputados.
Em 1992, acusou PC Farias de montar um governo paralelo e ajudou no pedido de impeachment de Collor. Assumiu a vice-presidência da Petrobras Química