Renacimento
Seguindo essa linha de raciocínio, as intenções precisam ser previamente definidas, tendo como princípio o tema, o assunto que se deseja desenvolver. Nesse sentido, algumas técnicas terão de ser utilizadas, pois os resultados provavelmente não serão nada satisfatórios se tudo partir do acaso. Dessa forma, a depender da abordagem do problema que se deseja analisar, o pesquisador optará por uma pesquisa qualitativa, ou seja, aquela cuja proposta não é obter um resultado por meio de números, mas sim por meio de interpretações mais subjetivas acerca do fenômeno estudado – interpretações essas oriundas de um envolvimento maior por parte de quem se dispõe a tal atividade.
Assim, suponhamos que o tema da pesquisa seja a análise do índice de repetência numa determinada escola. Obviamente que o pesquisador terá de se deslocar e “olhar” o problema mais de perto, razão pela qual essa técnica se caracteriza pela observação. Ela nada mais é do que uma fonte subsidiária de dados, os quais permitirão ao observador chegar a um resultado preciso dos fatos analisados. Sobre ela discorreremos um pouco mais, com vistas a demarcar os traços que lhe são peculiares.
Como desenvolvê-la dependerá do próprio pesquisador, ou seja, podem ser distintas as formas de armazenar as informações colhidas: gravadores, câmaras fotográficas, filmadoras, desde que previamente autorizado o uso de tais recursos, podendo ser também por meio de simples anotações, seja em papel pequeno, fichário, folhas avulsas, não importa, pois o importante é não deixar