REMOÇÃO DE CRÔMIO PRESENTES EM SOLUÇÃO RESIDUAL DE TESTES DE DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO
GÉSSICA APARECIDA SILVEIRA; LUCIANA MARIA SARAN; MARCELO HENRIQUE ARMOA
*URI: SILVEIRA, G.A.; SARAN, L.M.; ARMOA, M.H.
Os efluentes contaminados com espécies químicas tóxicas podem ocasionar diversos danos ao ambiente e à saúde do ser humano se não receberem um devido controle ou tratamento. Resíduos químicos classificados como perigosos são prejudiciais, tóxicos e maléficos ao ambiente. A demanda química de oxigênio (DQO) é um parâmetro utilizado para indicar o conteúdo orgânico de efluentes. A determinação deste parâmetro, realizada frequentemente em laboratórios que prestam serviços ou desenvolvem pesquisas relacionadas ao tratamento de esgotos sanitário ou industrial, gera um líquido residual fortemente ácido, contendo íons prata, mercúrio e crômio. Embora estejam relatados na literatura diversos procedimentos para a remoção/recuperação de mercúrio e crômio presentes em líquidos residuais, em geral, tais relatos omitem detalhes experimentais importantes que dificultam a reprodução bem sucedida destes procedimentos. Neste contexto, o presente trabalho, teve como objetivo colaborar na viabilização de metodologias para a remoção de íons mercúrio e crômio de solução residual de testes de demanda química de oxigênio. Após a precipitação seletiva da prata, como AgCl, avaliou-se o emprego de sulfeto de sódio para precipitar o mercúrio, como sulfeto de mercúrio(II) e a viabilidade do emprego dos metais zinco e cobre, capazes de reduzir íons mercúrio à mercúrio metálico, produzindo ao final do processo amálgamas desse metal. O líquido residual, resultante da remoção do mercúrio precipitado, foi tratado com NaOH sólido para a remoção do crômio como Cr(OH)3. No procedimento de remoção do mercúrio como HgS, foram realizados ensaios para a remoção do crômio no intervalo de pH entre 5 e 12, visando determinar o pH ótimo para a precipitação quantitativa do crômio. Entretanto, no