Relógio do corpo humano
O presente trabalho teve por objetivo, fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre as plantas, promovendo o resgate do saber popular no cultivo e uso de plantas medicinais, reunindo em um local o maior número de espécies dessas plantas, para que a comunidade escolar possa visitar e reconhecer corretamente a planta a ser usada. Para que este horto facilite o aprendizado de todos buscou-se uma forma diferenciada da disposição dos canteiros, incorporando conhecimentos da medicina complementar com o uso de plantas para a cura e prevenção de doenças, aliou-se saberes da medicina chinesa que descrevem que os órgãos do corpo humano possuem duas horas de pico máximo de atividade diária e assim foi construída uma maquete do relógio, que posteriormente será confeccionado no pátio da escola, relacionando o horário em que cada erva medicinal deve ser consumida com o órgão do corpo humano a ser tratado.
Segundo a medicina chinesa, há um horário para tratar cada parte do organismo e a planta medicinal tomada nesse período de tempo vai dar o melhor resultado.
A energia vital percorre todo o circuito dentro de um ritmo, horário que se inicia das 3 às 5 horas da manhã no meridiano do pulmão, obedecendo ao seguinte percurso: das 5h às 7h – intestino grosso; das 7h às 9h – estômago; das 9h às 11h – baço-pâncreas; das 11h às 13h – coração; das 13h às 15h – intestino delgado; das 15h às 17h – bexiga; das 17h às 19h – rins; das 19h às 21h – circulação-sexo; das 21h às 23h – triplo aquecedor (sistema digestivo/respiratório/ excretor); das 23h à 1h– vesícula biliar; da 1h às 3h – fígado. Dessa forma, em 24 horas, cada um dos 12 meridianos principais tem um período de duas horas durante as quais sua atividade atinge o seu pico máximo de funcionamento. Isso significa que em um tratamento, o horário próprio do meridiano é o mais indicado para a sedação da energia, que terá como resultado acalmar o órgão ou função.
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