Religiões Não-Abraâmicas
Bramanismo
Bramanismo ou Brahmanismo é a antiga filosofia religiosa indiana que formou a espinha dorsal da cultura daquela civilização por milênios. Se estende de meados do segundo milênio a.C. até o início da era cristã. Persiste de forma modificada, sendo atualmente chamada de Hinduísmo.
É um conjunto de concepções religiosas, sociais e políticas, oriundo do Vedismo, primitiva forma de religião dos hindus, que tem como base os textos dos Vedas (conhecimento divino) ou o Sruti (revelação), transmitidos oralmente e considerados de origem divina. Suas características principais são: crença na reencarnação, sistema de castas - referente aos quatro filhos de Brahma -, naturalismo e individualismo. Brahman(ou Brame), Deus supremo, individual, encarnou-se sucessivamente em Brahma (Brama), Deus criador, Vishnu , deus da conservação e Shiva, deus da destruição, formando a trindade indiana amada trimurti. Brahman teve quatro filhos que encarnavam as quatro castas hereditárias. No século III ou II antes de Cristo, o Bramanismo sofreu uma transformação e passou a ser o Bramanismo sectário ou Hinduísmo. Os princípios do Bramanismo foram estabelecidos pelos brâmanes no Código de Manu, personagem considerado o pai dos árias. Consiste não só em doutrinas e práticas religosas como também aborda uma série de regras morais para a vida social. Neopaganismo
Neopaganismo, é um termo utilizado para identificar uma grande variedade de movimentos religiosos modernos, particularmente aqueles influenciados pelas crenças pagãs pré-cristãs da Europa.[2][3] Os movimentos religiosos neo-pagãos são extremamente diversificados, com uma vasta gama de crenças, incluindo o politeísmo, o animismo, o panteísmo e outros paradigmas. Muitos neopagãos praticam uma espiritualidade que é completamente moderna em sua origem,