Religiões de Portugal
Trabalho da disciplina de Ensino Religioso
Religiões em Portugal
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São José dos Campos
11/06/2012
Não existe memória do inicio da necessidade maior do Ser Humano – a de encontrar respostas sobre a sua origem, a origem do universo e de tudo o que se torna inexplicável pela sua inteligência cognitiva e/ou tudo o que se torna invisível aos seus olhos, pelas suas próprias limitações. Independentemente da crença num Deus, todo o ser humano procura a verdade que lhe está acessível racionalmente e/ou a que só alcançará pela fé).
Pode o leitor estar a pensar neste momento: então e os agnósticos? E os Ateus? Na minha opinião quer o Agnóstico – que não acredita nem descrê na existência de Deus(es), porque separa o conhecimento (racional) da crença ( irracional), quer o Ateu – que não acredita na existência de Deus(es), se incluem nos seres que refletem sobre a origem da Origem, sobre a sua própria Existência enquanto seres pensantes, seja numa perspetiva filosófica racionalizadora ou não. E nesta busca por respostas fora de nós mesmos, além das visões do mundo, surgem diferentes grupos compostos por sistemas culturais e de crenças a que chamamos religiões[1]. Estes sistemas foram criando, ao longo da história, um conjunto de símbolos e rituais que colocam a humanidade de mãos dadas com a espiritualidade, de acordo com valores morais inerentes a esses grupos. A função principal é dar sentido à vida, e como referi acima, explicar a nossa própria origem e do universo que (des)conhecemos. Sendo sistemas culturais e sociais, mais ou menos fechados consoante a sua natureza, tendem a criam estilos de vida pelo caracter normativo que assumem em termos éticos e morais.
Um estudo realizado em 2005 refere que cerca de 81% da população portuguesa indicou que “Acredita em Deus“, cerca de 12% que “Acredita que existe alguma forma de espírito ou força da vida” e ainda cerca de 6% que