RELIGIÃO
Referir a religião sempre trouxe polêmicas, e acredito que sempre trará. O etnocentrismo toma conta do ser humano de uma maneira indomável, e com isso, atos violentos são cometidos e erroneamente nomeados de justiça. Enquanto os homens se preocupam com o que é correto ou errado, a essência da vida é perdida. O valor é substituído pela norma.
“Qual a verdade absoluta? Em que ou em quem devemos acreditar?” O questionamento é de extrema importância para uma considerável formação de opinião. Infelizmente não é o que acontece. Religião em sua maioria deixou de ter como principal foco a crença e tornou-se um ramo competitivo. Absurdo é saber que um ser racional é capaz de cometer o que lhe for sujeitado para defender ou impor sua crença de forma preconceituosa.
Tradicionalmente a religião é passada de pai pra filho. E o grau de ignorância é tão visível quando ocorre alguma discussão entre religiosos distintos. Pois, não generalizando, um defende sua fé sem ter conhecimento da fé do outro. Considero analogicamente religião um cabresto. A visão ampla é bloqueada, o conhecimento é peneirado e instantaneamente faz com que todos que tenham ideais diferentes do que o imposto seja aclamado como o errado.
Essa competitividade poderia ser substituída pela unidade. Pois considerando que se haja um DEUS ou vários DEUSES, a divisão do povo e as guerras não devem fazer parte do propósito divino.
Independente de qualquer opinião ou crença, o respeito é o principal instrumento de justiça, se é que existe algo justo. O conhecimento talvez seja a melhor arma na luta pela paz. Enquanto o ser humano está guerreando entre si em busca do domínio da verdade, tempo está sendo perdido, onde em união poderiam ter fantásticas conquistas humanísticas e evolucionistas.