Religião da Espanha
A maior parte da população da Espanha (76.0%) se declara católica, embora a porcentagem de praticantes é muito inferior. Os 20.3% da população não se reconhece em nenhuma religião (definindo-se como ateus ou não crentes). Existem também minorias muçulmanos, protestantes e ortodoxas, cujo número foi-se incrementado recentemente devido à imigração que somam em torno de 2,1% da população, assim como outros grupos, como judeus, budistas, baha'is ou mórmons, entre outros.
Entretanto, a população espanhola é atualmente pouco praticante em seu conjunto: segundo uma pesquisa realizada pelo CIS em julho do ano 2009, 58,2% dos auto-definidos como crentes de alguma religião dizem não ir a missa ou a outros ofícios religiosos nunca ou quase nunca e os 17,0% dizem ir várias vezes ao ano, enquanto 13,3% dizem acudir a ofícios religiosos quase todos os domingos e dias festivos, com uns 2,0% indo várias vezes por semana.
O Estado e as religiões
No Artigo 16 da Constituição espanhola, diz que: Garante a liberdade ideológica, religiosa e de culto dos indivíduos e as comunidades sem mais limitações, em suas manifestações, que a necessária para a manutenção da ordem pública protegida pela lei. Ninguém poderá ser obrigado a declarar sobre sua ideologia, religião,crenças ou tráfico.
Nenhuma confissão terá caráter estatal. Os poderes públicos terão em conta as crenças religiosas da sociedade espanhola e manterão as conseguintes relações de cooperação com a Igreja Católica e as demais confissões.
Esse artigo foi fruto de um consenso para solucionar a questão religiosa na política espanhola, abandonando a forma da confessionalidade do Estado, tradicional na história espanhola.
As relações com a Igreja católica se regem por uma série de Acordos internacionais firmados entre o Reino da Espanha e a Santa Sede. Além disso existe uma Comissão mista de relações entre o Estado e a Conferência