Religião 2 - ter ou ser
Fromm inicia sua obra diferenciando um poeta budista do século XVII e de um inglês XIX. A cena que ele usa é admirar uma flor. O porta budista admira a flor em seu estado batural, já o inglês não se contenta apenas com a admiracão dela, e a arranca para te-la em sua mão, esse é envenenado pela sociedade industrial. A partir desse início, pode-se dizer que existem dois modos básicos de estar no mundo : do TER e o do SER. O TER tem como base a aquisição e o acúmulo da propriedade privada; as pessoas nesse modo preferen o egoísmo e segurança de suas posses. Já o SER as pessoas preferen solidariedade e buscam uma inovação, evolução, amar, desejar, entre outros. Tem se a questão: pode o prazer ser uma resposta satisfatória para o problema da existência humana?
No inicio do livro, o autor cita o fracasso da "Grande Promessa" de um "Progresso Ilimitado". Progresso esse que foi gerado pela revolução científica e tornou o homem der onisciente e poderoso. E, há um enfraquecimento do próprio instinto de sobrevivência humano, devido às mudanças que ocorrem em favor da manutenção da vida, fazendo com que as pessoas prefiram o caos ao sacrifício oriundo de tais mudanças. É importante frizar que a cultura dos dias de hoje, da mais importância ao TER (praticar incorporação física/poder sobre o objeto) do que ao SER. O autor afirma que a essência de SER é TER, pode até citar uma frase interessante do texto: "tem-se a impressão de que a própria essência de ser é ter, de que se alguém nada tem, não é". As lembraças das palavras o ocorrem nos dois modos. Quando no SER, ha uma ligação ativa - associação entre objetos e dados. Quando no TER, há uma ligação mecânica - frequência que é realizada. Quando fala-se da Fé, TER significa aceitar uma verdade provinda de alguém, como uma resposta simples e gratuita. Deus é visto como