Relevância pedagógica do uso de ambientes virtuais em cursos a distância
O advento da internet provocou inúmeros impactos principalmente na educação. O surgimento e a introdução de ferramentas via internet voltadas para o gerenciamento de atividades educacionais suscitou a necessidade de repensar a prática educativa reorganizando os papéis desempenhados pelas instituições de ensino, pelos docentes e discentes. A partir da década de 90, com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei nº 9.394 de 20/12/1996), além de ganhar destaque legal, a educação a distância torna-se uma modalidade integrante dos sistemas de ensino. Estes novos paradigmas apontam para a criação de espaços que privilegiem a co-construção do conhecimento através da interatividade e subjetividade e os Ambientes Virtuais de Aprendizagem são ideais para novas práticas pedagógicas. É urgente a necessidade da capacitação continuada do professor para caminhar com as tecnologias que surgem e implementação em sua rotina. Somos seres inacabados e os professores de todos os níveis devem buscar esta meta: crescimento.
Cito um texto de Paulo Freire (educador) em sua obra A Pedagogia da Autonomia- 1997.
“A consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca (...)”.
“Há uma nova ética surgindo no sistema comunicacional. Há um novo modo de se ver e de se veicular a informação. A palavra escrita vem sendo utilizada de modo muito diferente do que foi até poucos anos, e vai passando do papel às redes; tempo e espaço são noções que se tornam cada vez mais relativas e já vimos que, historicamente, quando a ciência passa a rever essas duas categorias, grandes mudanças estão por vir. Mudam os paradigmas, caem as barreiras que separam o presente e o futuro, o distante e o próximo, o erudito e o popular. Tudo isso tem incidência direta num espaço: a escola, lugar