Relações públicas

A Arte de Argumentar

Figuras de Palavra

As principais são: Metonímia e Metáfora.

Metonímia

É o uso da parte pelo todo. Vinicius de Moraes ao dizer : “ Os meus braços precisam dos seus/ Teus abraços precisam dos meus”, é claro que ele está se referindo a pessoas inteiras, e não apenas a uma parte do corpo. Isso foi utilizado para concretizar um sentimento.

Metáfora

É uma comparação abreviada. Ao dizer que “Paulo é valente como um leão” temos uma comparação, mas se dissermos que “Paulo é um leão” estaremos eliminando a palavra como, deixando subentendido que ele é valente assim como o leão e temos então uma Metáfora. É a ideia do sentido próprio para o figurado.

J.V.Jensen propõe uma interessante classificação de metáforas em cinco grupos:
Metáforas de Restauração;
Metáforas de Percurso;
Metáforas de Unificação;
Metáforas Criativas;
Metáforas Naturais.

Metáforas de Restauração

É quando algo sofre algum tipo de avaria e há necessidade de uma reparação. São elas: metáfora médica, de roubo, de concerto e de limpeza.

Metáfora Médica

Compara a sociedade com o corpo humano e fala de males, remédios e curas. Como por exemplo: “O remédio de reduzir investimento público não parece saudável nem inteligente”.

Metáfora de Roubo

Sugere que algo nos foi tirado e é preciso sua reparação. Como por exemplo: “Podemos dizer que os pais que escolhem a profissão de seus filhos estão tirando deles a capacidade de decisão”.

Metáfora de Concerto

Sugere que algo se estragou e deve ser concertado. Como por exemplo: “É preciso descobrir a fórmula do cimento capaz de unir as pessoas.”

Metáfora de Limpeza

É a ideia de que é preciso manter algo limpo e em ordem. Como por exemplo: Jânio Quadros que dizia que era preciso varrer a “sujeira” política do país.

Metáforas de Percurso

Além de serem as mais utilizadas, consistem em associar a resolução de problemas em uma determinada jornada.
São elas: percurso em terra, no mar e