Relações Públicas
John Rockfeller, proprietário da Colorado Fuel and Iron C.O, foi seu primeiro cliente. A tarefa não foi nada fácil. John foi acusado de mandar atirar contra seus empregados, enquanto estavam em greve. O jornalista conseguiu reverter à crise perante a opinião pública por meio de ações, orientando seu cliente a dispensar os guarda-costas e colaborar nos trabalhos de investigação. Além disso, foram encaminhadas aos editores de jornais algumas notícias relevantes para a população. (Mauad, p.2)
Lee refez a imagem de quem outrora estava se autodestruindo, pois criou “condições para um ambiente de comunicação aberto entre as empresas e os jornais”. (CARVALHO; REIS, 2009: 85-86) Assim, Ivy Lee começou a fazer os jornalistas a se interessarem pelos assuntos que propunha, e os jornalistas publicavam suas sugestões, as quais eram de interesse público, que acarretavam na sua credibilidade e de seus clientes. (MAFEI, 2008)
O assessor de imprensa ainda teve seu papel durante as duas grandes guerras, embora distintos:
Durante a 1ª Guerra (1914-1918), o trabalho de assessoria de imprensa foi muito utilizado com o objetivo de arrecadar recursos financeiros e ressaltar o patriotismo. Já na 2ª Guerra (1939-1945), as atividades de assessoria de imprensa voltaram a ser muito utilizadas, acomodadas aos interesses autoritários das propagandas fascistas e nazistas. (MAFEI, 2008, p. 34)
Dessa forma, o labor de um assessor de imprensa foi cada vez mais requisitado, pois ele é o gestor do relacionamento entre uma pessoa física (políticos, celebridades, etc.) ou jurídica (organizações, instituições, etc.) e a imprensa. Esse trabalho pode ser empregado por um