Relações publicas
Tradicionalmente se diz que as relações públicas teve origem nos EUA – apesar de se ter relatos de que há 5 mil anos na China, havia algo parecido com as modernas relações públicas; Porém convencionou-se dizer que teve origem norte-americana, onde foi mais difundida e aplicada de fato, com Ivy Lee - considerado pai das Relações Públicas - que teve papel importante em uma época em que a realidade socioeconómica americana era caracterizada por sua ferocidade e por uma imagem de moral deformada, consequentemente por uma opinião pública irritada. Ivy Lee, jornalista e publicitário por formação, juntamente com George Parker criou a agencia Parker & Lee, que prestava “serviços de imprensa” em um momento em que tinha inicio a preocupação com a substituição do capitalismo selvagem por relações de produção mais equilibradas. Lee adquire renome como consultor de John Rockfeller Jr que era considerado naquela altura o “homem mais impopular dos Estados Unidos”, e que com a ajuda de Lee se tornou um “amável ancião”. Não pode-se esquecer de Edward Bernays, primeiro professor de relações públicas em uma universidade e autor da primeira obra da área , por ele ter se preocupado em delinear a profissão e consolidar a teoria da profissão, é considerado por alguns autores atuais como o real pioneiro mundial das relações públicas; pode-se inclusive classificar Ivy Lee como pioneiro da prática de relações públicas e Bernays como especialista na teoria, que inclusive cumpriu esse papel brilhantemente.
Relações Públicas no Brasil No Brasil o surgimento das relações públicas não diferenciou muito dos outros países, o cenário era o do começo do século XX, o pais passava pelos impactos da urbanização e da industrialização, era marcado também pelas lutas de classes, movimentos sindicalistas. Nesse contexto surgiu a empresa canadense “Light & Power”- hoje transformada na AES Eletropaulo – ela criou no Brasil o primeiro