Relações Internacionais no Período de 1914-45
O ano de 1914 marcou o fim de um equilíbrio de poder europeu, ainda mais com o surgimento de uma nova potência, a Alemanha. No campo econômico, o capitalismo industrial e comercial foi consolidado em todo o mundo, além de uma interdependência mundial. A falta de organização nos planos de guerra, a falta de coordenação entre a política de defesa, marcada pelo exército, e a política externa, pelos diplomatas, além de um equilíbrio entre as forças militares dos dois lados divergentes da guerra, fizeram com que a guerra perdurasse mais do que os Estados esperavam. Ao perder a guerra com a Prússia, a França foi totalmente humilhada, a partir da perda de territórios, e pagamento de indenizações, assim, Bismark, buscou formar alianças o que resultou na Tríplice Aliança – Alemanha, Itália e Império Austro-húngaro – e a Tríplice Entente – Inglaterra, França e Rússia. A Primeira Guerra Mundial teve como estopim o assassinato do arquiduque do Império Austro-húngaro, Francisco Ferdinando, porém vários fatores como o nacionalismo, o imperialismo impulsionaram o conflito. A guerra foi caracterizada pela movimentação e o desenrolar das trincheiras. O ano de 1917 foi decisivo, os Estados Unidos conseguiram que os países da Entente se comprometessem a libertar e reparar os territórios ocupados, além de medidas como a abolição da diplomacia secreta, a remoção de barreiras econômicas entre as nações. Já a Rússia assinou o acordo de Brest-Litovky com a Alemanha, declarando sua saída da guerra, além de várias perdas territoriais e começava sua Revolução Bolchevique.
O fim da guerra trouxe