Relações Internacionais do Mundo Árabe
Desde a formação do Sistema Árabe de Estados, os pan-arabistas sonham em criar um estado com identidade, mesma língua, cultura e história. Infelizmente, como apresenta a situação atual, esta idealização passou longe do possível, e se caracterizou pela desintegração. A começar de1950, a Liga Árabe propõem acordos para ajudar na realização da união
Árabe. Foram, em média, cinco tratados em cinquenta anos para impulsionar a política árabe. Porém, a maioria dos tratados foi abandonada logo no estágio inicial de sua aplicação. A Área Árabe Ampliada de Livre Comércio se comprometeu a realizar o último acordo feito em 1998, porém há indícios de que não está sendo cumprido conforme o prometido
Pela percepção do projeto pode-se perceber que a remota possibilidade de unificação política no Mundo Árabe enfrenta diversos problemas, onde os próprios árabes encontram-se desmotivados a colaborar nos projetos.
Após a Segunda Guerra Mundial, o nacionalismo árabe floresceu e ganhou força por alguns favores principais: a) a norma de autodeterminação; b) promessas e garantias de autonomias feitas pelo Império Otomano; c) o estabelecimento do Sistema de Mandatos;
d) sentimento de traição pelas potências ocidentais; e) desenvolvimento dos sistemas de comunicação; Para que pudesse ser discutida, essa não-integração política no mundo árabe, foram determinadas as datas de início e fim desse período histórico. Esse mesmo período sendo dividido em 3 fases, já que entendia-se que o choque petrolífero e a Guerra do Golfo eram acontecimentos que precisavam de maior destaque.
Primeira fase (1954-1973):
Durante os anos de 1954 e 1973 temos um Mundo Árabe já independente na política e indeciso entre escolher a soberania estatal ou o pan-arabismo. Situação que se fortifica com a tentativa de intervenção das monarquias do Golfo, com o intuito de satisfazer seus próprios interesses.
Com o Pacto de Bagdá (1955) os Estados Unidos