Relações Humanas e o filme “A classe operária vai ao paraíso”
O filme relata a história do operário Lulu, que batalha para ser reconhecido na empresa e consequentemente ganhar mais. Chega a ser tradado como um exemplo para seus colegas de trabalho, que por sinal o tratam como o “puxa saco”, mas no fundo Lulu sabe que nunca passará de um operário: não será promovido e seu salário nunca será digno tendo em vista o tanto que trabalha.
Lulu não passa de um apêndice na empresa, é visto como uma máquina e seus dirigentes só querem saber o quanto ele produz, não se preocupam com o Lulu pessoa e sim se ele produz ou não. Podemos notar essa situação quando o personagem principal perde seu dedo e a empresa o manda embora sem nenhuma indenização, ou seja, se não produz não é mais importante para empresa, e por isso é jogado fora, como uma máquina obsoleta.
Lulu se vê desesperançoso, afinal qual o futuro da sua família? Resumidamente ele se engaja com o resto dos operários que já estavam em greve, junto com o sindicato dos operários e acaba voltando a trabalhar, afinal, pior que está não ficaria, assim muitos pensavam. Sem perspectivas melhores.
Esse recorte é o mais importante, afinal vai de encontro com a Teoria da Escola das Relações Humanas que enfatiza o oposto do que o filme retrata, ou seja, o crescimento de uma empresa pode sim se der de outra maneira além da autoridade abusiva, além daquela que visa o trabalho exaustivo do operário, além daquele que visa esforço repetitivo, daquele em que menospreza o ser humano e só o trata como máquina, tendo em vista que a relação entre as pessoas da organização é muito importante segundo a teoria das relações, que também explicita que a empresa pode crescer se os diretores da empresa se preocuparem com aspectos físicos, sociais e psicológicos de seus funcionários, afinal no entendimento dessa teoria, operário feliz produz mais. Além disso poderíamos citar a psicologia do trabalho, ou seja, adaptar o