Relações hidricas - cavitação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação Goiano campus Urutaí
Curso de Agronomia
Disciplina de Fisiologia Vegetal
Relatório de Aula Prática
Relações Hídricas
ALUNO(a):
Rayane Louise Candida Diniz
Urutaí, 23 de abril de 2013.
1. Introdução
A água é uma das mais importantes substancias do planeta e o solvente ideal para a ocorrência dos processos bioquímicos, e foi num sistema aquoso que ocorreu a evolução de vida (KERBAUY, 2008).
A importância de se estudarem as relações hídricas em plantas se deve à diversidade de funções fisiológicas e ecológicas que a água exerce. Entre os recursos de que a planta necessita para crescer e funcionar, a água é o mais importante e, também o mais limitante. Logo, tanto a distribuição da vegetação sobre a superfície terrestre quanto à produtividade agrícola são controladas principalmente pela disponibilidade de água (KERBAUY,2008).
A absorção de água pelas células gera no interior destas, uma força conhecida como turgor. Na ausência de qualquer tecido de sustentação, as plantas, para manterem-se eretas, necessitam manter a turgidez. A pressão de turgor é essencial para muitos processos fisiológicos, como o alongamento celular, as trocas gasosas nas folhas e o transporte no floema. A perda do turgor devido ao estresse hídrico provoca o fechamento estomático, a redução da fotossíntese e da respiração e a interferência em muitos processos metabólicos básicos. Sob desidratação intensa, ocorre a desorganização do protoplasma e a morte da maioria dos organismos (KERBAUY, 2008).
A habilidade das plantas de poder crescer em solo seco ou úmido depende do potencial radicular. Assim, por exemplo, sorgo supera melhor períodos secos e cresce melhor em solo adensado do que milho. As raízes das plantas que podem alcançar 3 a 6 metros de profundidade, se não houver obstáculos, possibilitam o desenvolvimento normal em zonas pouco pluviosas, como, por