Relações de transferencia
Samanta Almeida – 1112356
Relações Públicas- 3° semestre.
Relações de transferência na empresa: confusões e atritos no processo decisório.
Neste capitulo do livro “O indivíduo na Organização - Dimensões Esquecidas” de Jean-François Chanlat, temos um assunto que está presente nas organizações mas muitas vezes é negligenciado ou esquecido por tratar-se de um tema mais subjetivo e delicado. Trata-se das relações de transferência que ocorrem dentro das empresas. A principio o autor nos explica o que de fato é uma relação de transferência, sua origem, e os primeiros especialistas a darem atenção para esse fenômeno. Essa transferência de relações nada mais é que sentimentos e percepções que um individuo deposita sobre o outro com base em relações que manteve com alguém do seu passado. Ou seja, uma pessoa que teve um relacionamento duradouro e marcante com alguém do seu passado acaba transferindo os sentimentos deste, para alguém do seu presente. Por exemplo: Carlos quando criança era agredido por seu pai e constantemente humilhado por ele. Carlos na vida adulta inconscientemente depositou seus sentimentos de apreensão e medo que sentia por seu pai em um colega de trabalho. O fato é que qualquer um está sujeito a passar por transferência de relações, mas uma vez vale ressaltar que trata-se de algo totalmente involuntário e insciente. Dentro das organizações tal fenômeno se for logo detectado, e bem entendido pode ser combatido afim de que não haja prejuízos em qualquer sentido.
Após fazer uma breve alusão do que são as relações de transferência e como estas se dão de pessoa para pessoa, o autor faz uma espécie de classificação dos tipos de relações existentes, segundo ele temos então: “ Transferência idealizada, transferência Narcisista e a transferência Persecutória. A primeira tem haver com “vivenciar emoções de uma fase precoce do desenvolvimento psíquico” ou seja, consiste em idealizar um alguém totalmente maravilhoso e livre