relação profissional de saúde e paciente
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introdução Cita foulcaut (1979) que antes do século XVIII qualquer hospital atendia apenas a população pobre, e também era visto como um morredouro ou seja um lugar para morrer. Também houve um tempo em que a sociedade se programava para ter em seu meio um "medico de família" este conhecia os membros de sua comunidade, visitava seus pacientes em seus lares dia e noite, para suprir as demandas de emergências físicas e emocionais de cada um. O médico acompanhava cada pessoa da família desde seu nascimento, participando da intimidade cotidiana adquirindo um conhecimento integral daqueles a quem atendia. Esta ideia tem sido resgatada e a sociedade contemporânea acredita que a função do profissional da saúde continua a mesma demandando trazer de volta a humanização exercida em tempos remotos pois a missão é atender, cuidar e orientar e alguns momentos servir como instrumento-o que também significa ensinar. É reconhecido que a empatia- o que significa a troca de sensibilidade entre profissional de saúde e paciente- é indispensável neste encontro. Então na identificação de um bom profissional essa relação é fundamental na promoção da qualidade do atendimento. A relação entre profissional de saúde-paciente nada mais é do que uma aliança terapêutica necessária para promover a recuperação da saúde. Os laços de confiança e credibilidade que se estabelecem durante a interação entre quem cuida e o doente são fundamentais para o sucesso do tratamento. * O que contribuiu para que essa relação fosse dessa maneira, é o fato de que o cuidado dos pacientes originou-se dos misticismo das relações arcaicas, sendo inicialmente ensinada nos templos e praticada pelos sacerdotes. Os gregos foram influenciados pela filosofia, pela observação crítica e pelo racionalismo que modificaram este conceito e passaram a considerar a doença não mais um castigo dos Deuses, mas sim um acontecimento natural, inexplicável pelos sistemas