Relação professor-aluno na sala de aula: um campo de interesses e intenções
Relação Professor-Aluno na sala de aula: um campo de interesses e intenções
A educação é uma das fontes para o desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos indivíduos. As relações humanas atuam como peças imprescindíveis para realização comportamental e profissional do ser. Com isso, pensar no relacionamento professor-aluno em sala de aula envolve interesses e intenções, já que se dá a partir de um jogo de expectativas relacionadas ao respectivo desempenho no palco da sociedade, marcado pelas contradições sociais. Ser professor ou aluno extrapola a relação ensinar-aprender e envolve uma absorção de aprendizagens valorativas intensas.
Como instituição social, a escola determina o comportamento dos próprios integrantes e é determinada pelo conjunto de expectativas que a sociedade desenvolve sobre ela. As condições de classe social dos alunos determinam um rol de expectativas sobre seu desempenho; este, por sua vez, espera ser reconhecido enquanto pessoa e valoriza no professor as qualidades que os ligam afetivamente. O professor, como um ser contextualizado, se apropria das suas práticas e saberes hostórico-sociais, estabelecendo laços afetivos com seus alunos, que se refletem na prática como ele trata o conteúdo e nas habilidades de ensino que desenvolve.
Professor e aluno têm papéis diferentes, mas complementares. Nessa INTER-ação é o professor quem tem mais poder para definir a relação entre os papéis. Por isso, o foco de atenção do professor deve estar voltado para o exercício de olhar e tratar seus alunos como pessoas humanas; adequar seus métodos didáticos às diferenças individuais entre os alunos, visando uma aprendizagem mais satisfatória e o crescimento integral das personalidades. Segundo Díaz Bordenave (2007), o professor pode gerar no aluno uma consciência crítica ou uma memória fiel; uma visão universalista ou estreita e unilateral; pode gerar sede, prazer pelo aprender ou uma