Relação entre família, infância e escola
Começando com família, uma instituição, que sendo cuidada permanece forte, vemos que ela sofreu várias mudanças desde o século XII e XV até os dias atuais. A família mudou em tamanho, não vemos mais famílias grandes com aquela quantidade numerosa de filhos, com a qual se davam para montar quase um time de futebol, esses números diminuíram. Existem governos em outros países atualmente, que controlam a quantidade de filhos que as pessoas devem ter, lembrando que criar filhos nos dias atuais é uma tarefa árdua. Mudou-se em formação, família hoje não é apenas homem e mulher, entretanto também homem e homem, mulher e mulher, apenas o homem ou apenas a mulher. O tabu de que família são apenas homem e mulher já foi derrubado pela maioria existente em nossa sociedade. E mudou- se também em questão de tratamento, o relacionamento entre pais e filhos, hoje esse relacionamento é muito mais aberto, existe mais contato, mais afeto, variando de cultura para cultura.
Na Idade Média além das crianças serem tratadas como empregados, elas desconheciam, quase ou totalmente, a ideia de afeto de suas famílias originais, como também das suas famílias alheias. Após a criança ter completado sete ou nove anos, que costuma ser a idade em que a criança deixa a casa para entrar na escola ou no mundo adulto, naquela época tanto os meninos quanto as meninas eram colocadas no duro serviço das casas de outras pessoas das quais passavam de sete a nove anos de suas vidas na aprendizagem e educação. Os aprendizes, como assim eram chamados, durante o tempo que estava com a outra família aprendiam e desempenhavam todos os ofícios domésticos. Nessa espécie de intercâmbio familiar, as crianças eram enviadas a outros lares para aprenderem, dessa forma acreditavam que eles não apenas ensinavam as crianças o trabalho, mas também ensinava sobre a vida, que através dos anciãos tinham uma preparação para o mundo, a vida social, aprendendo costumes e boas