Relação entre corpo, dor e cultura
Uma das primeiras concepções de dor e de seus tratamentos foram registradas por civilizações antigas em placas de pedra. As mesmas associavam a dor ao mal.
Os gregos e romanos foram os primeiros a teorizar a ligação do cérebro juntamente com o sistema nervoso na produção e percepção da dor. Com o passar dos séculos está teoria aprimorou-se chagando assim a definição atual.
Uma das várias definições atribuídas está é a da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como sendo “uma experiência emocional e sensorial desagradável associada com uma lesão tecidual real ou potencial ou descrita em termos de tal lesão”. A sensação dolorosa tem papel fisiológico e funciona como um sinal de alerta para percepção de algo que está ameaçando a integridade física do organismo (CHAPMAN et al., 1999). Neste sentido, a dor é um sintoma clinicamente importante para a detecção e avaliação de doenças, bem como, para induzir um comportamento de precaução e, consequentemente, limitar os possíveis danos (MILLAN, 1999; WOOLF, 2000; ALMEIDA et al., 2004).
O fenômeno doloroso possui componentes que permite a identificação do objeto agressor chamado de perceptivo-discriminativo (componente sensorial); e um segundo que permite sentir um desconforto, uma sensação desagradável causada pelo agente agressor. Este é caracterizado por comportamentos defensivos, como a retirada dos membros denominado de componente aversivo-cognitivo motivacional.
A dor é importante, pois é através dela que se pode perceber um sinal de alerta para um perigo, estando assim relacionada com a proteção do organismo. Vale enfatizar o lado bom dessa grande vilã e tentar bani-la com analgésicos, pode fazer mais mal