Relação entre aplicações financeiras e financiamentos na compra de automóveis (matemática financeira)
Como já foi dito previamente, o dinheiro possui um custo ao longo do tempo e este custo são os juros. A importância dos juros está mais em voga do que nunca. Atualmente ocorre no país uma grande discussão a respeito dos juros, sobre a taxa Selic e as praticadas pelos bancos, que tanto afetam a economia e a vida dos brasileiros. O Banco Central vem baixando a taxa oficial de juros sistematicamente, o que levou os bancos públicos (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil) a promover uma grande queda nas taxas do varejo, forçando os bancos privados a fazer o mesmo. Paralelamente a isso, o governo federal diminuiu o IPI (imposto sobre produtos industrializados) dos carros novos a fim de diminuir o estoque das montadoras, que também tiveram as taxas de juros de financiamento reduzidas.
Justificativa
O impacto das medidas do governo descritas acima no mercado automobilístico teve efeito imediato. As vendas aumentaram mais de 10%. Mas a pergunta fundamental a respeito da compra de um carro novo persiste: o que é mais vantajoso, comprar à vista ou à prazo? Até pouco tempo atrás, a resposta era muito clara, fazer um financiamento era nitidamente desvantajoso para o consumidor. Os juros eram altos e os financiamentos, muito longos. O efeito natural desta dinâmica não demorou a aparecer e a inadimplência bateu recorde, gerando prejuízo para as financeiras e para os clientes, que com freqüência acabam perdendo os carros. Partindo da hipótese de um consumidor interessado em comprar um carro novo, este trabalho procura determinar se, na conjuntura atual, é mais vantajoso financiar o veículo ou resgatar o montante aplicado a fim de pagar o automóvel à vista.
Desenvolvimento
Quatro anos atrás, para compensar os efeitos da crise mundial, o governo federal instituiu o benefício da isenção/redução de IPI no mercado automobilístico e a estratégia foi bem-sucedida. O mercado brasileiro de veículos é um dos maiores do