Relação entre Antígona em Teoria Geral do Direito (1 de 2)

Relação entre Antígona em Teoria Geral do Direito (1 de 2)
A partir do livro, há uma reflexão entre o direito natura e positivo e atos de justiça e injustiça realizada pelo reinado de Creonte. As formas com que Creonte lidava com cada situação, sendo dois pesos duas medidas em cada caso, como por exemplo nas mortes de Polinice e Etéocles, onde no caso de Etócles poderia haver um sepultamento digno e no caso de Polinice o contrario, Creonte infringiu a lei dos deuses, positivando uma lei não escrita ao caso de Polinice, sendo que segundo os
Deuses, o reino dos mostos é igual para todos.
Além do ato de injustiça, existe uma reflexão contida também na luta pelo direito, através das atitudes de Antígona para que seu irmão Polinece tivesse um enterro conforme a crença grega. Agindo assim, Antígona não só defende o direito de seu irmão, mas também o da sociedade, para que não houvesse novamente atos de injustiça. O direito e a justiça só prosperam em uma sociedade quando todos colocam em vigor seus sentimentos jurídicos, analisando e lutando contra as injustiças cometidas nas quais lesam o direito do bem comum.
Partindo do ponto em que relacionamos o direito e a moral na peça Antígona e o sentimento jurídico contido no desenvolvimento de uma sociedade, fica nítido que a decisão de Creonte foi em contramão aos preceitos morais – Conjunto de normas de conduta ditadas pelos costumes e tradições, evidente no ato fúnebre grego da época.
Onde ele usou apenas de sua supremacia para impor a pena a Polinece, usando do ato praticado pelo estado em impor coativamente as leis, mas não impondo o direito e sociedade. Onde Antígona usou do seu direito subjetivo indo contra a lei imposta por seu tio
Creonte,