Relação do filme psiquiatria uma indústria da morte
Resumo do filme: “Psiquiatria, uma indústria da morte.”
O filme: “Psiquiatria, uma indústria da morte”, coloca em pauta a visão de que a psiquiatria nada mais e do que uma indústria que afeta a vida de todas as pessoas – com e sem transtornos mentais. Faz uma crítica a ‘patologização’ de comportamentos até então tidos como normais do ser humano – dormir muito ou pouco; ser gordo ou magro... isso pode ser creditado ao capitalismo, pois essa é uma forma atuar que visa somente ao lucro e criando-se muitas doenças, cria-se muitas curas, que vem através de drogas (remédios) o que gera muito lucro. Pessoas relatam que, a cada ida ao médico psiquiatra, são diagnosticadas com uma doença diferente, e para cada doença, uma cura/medicamento diferente, e esses remédios agem diretamente no SNC do paciente e podem causar dependência e isso tem um prejuízo enorme na vidada pessoa. O número de mortes de pacientes psiquiátricos é maior do que o número de pessoas que morrem vítimas do álcool, por exemplo.
Inicialmente o intuito da psiquiatria era controle, poder e separação de grupos de pessoas que geravam incômodo às “pessoas normais”. As pessoas tidas como loucas, eram totalmente excluídos do convívio social, amontoados, acorrentados e trancados em jaulas, e serviam como objetos de exposição. As pessoas ditas como normais, pagavam para ver “os loucos fazendo loucuras.”
Uma das primeiras instituições psiquiátricas foi o Hospital Royal Bethlem, em Londres. O psiquiatra inglês Dr. William Battie, presidente da Faculdade Real de Medicina, ficou muito rico e famoso, ganhou muito prestígio e status garantindo que poderia curar a loucura, o mais interessante é que ele conquistou tudo isso sem nunca ter curado um paciente sequer. Os primeiros psiquiatras justificavam seu trabalho, que eram verdadeiras torturas para com as pessoas que sofriam de transtornos mentais, em cima de um fator biológico, como se a pessoa que tivesse doença mental sofresse de alguma alteração